A Luz Divina | por Jonathan Edwards
por Jonathan Edwards
Uma percepção da beleza de Cristo é o início da verdadeira fé salvadora em um autêntico convertido.
Isso é bastante diferente de um vago sentimento de que Cristo ama e morreu por alguém.
Esse tipo de sentimento impreciso pode causar alguma espécie de amor e regozijo, porque a pessoa sente gratidão apenas por ter escapado da condenação de seus pecados.
De fato, tais sentimentos fundamentam-se no amor próprio, mas de maneira alguma no amor de Cristo. É triste o fato de que tantas pessoas têm sido enganadas por esta fé falsa.
Por outro lado, um simples olhar à glória de Deus, na face de Cristo, produz no coração um supremo e genuíno amor a Deus.
Isto acontece porque a luz divina revela a excelente amabilidade da natureza de Deus. Esse tipo de amor muito excede a qualquer coisa proveniente do amor próprio, que tanto os demônios quanto os homens podem ter.
O verdadeiro amor a Deus, que resulta da percepção de sua beleza, causa um regozijo santo e espiritual na alma, um regozijo e exultação em Deus. Nisto, não existe qualquer exultação em nós mesmos, e sim apenas nEle.
A percepção da beleza das coisas divinas causará verdadeiros desejos pelas coisas de Deus.
Tais desejos diferem dos desejos dos demônios, que resultam do conhecimento que estes possuem da condenação que os aguarda, e almejam que de alguma maneira isto não aconteça.
Os desejos que resultam da genuína percepção da beleza de Cristo fluem naturalmente, assim como uma criança deseja o leite.
Por serem diferentes de suas imitações, tais desejos ajudam-nos a fazer distinção entre as verdadeiras e as falsas experiências da graça de Deus.
Tradução: Editora Fiel
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