A palavra de Deus e o caráter cristão
Por Ricardo Barbosa
O Rev. Eugene Peterson, comenta a inversão na forma como a cultura moderna se aproxima das Escrituras. Ele diz que a Santa Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, foram substituídos por uma outra trindade: as santas necessidades, os santos desejos e os santos sentimentos. Para ele, o que acontece hoje é que a “realidade essencial da comunidade cristã, a soberania de Deus…, é contestada e enfraquecida por praticamente tudo o que aprendemos nas escolas, tudo o que nos é apresentado na mídia (…). Estas vozes parecem tão perfeitamente sintonizadas, expressadas com tanta autoridade e desenhadas de forma personalizada a fim de nos mostrar como desempenhar nossa própria soberania, que nem nos damos conta que trocamos nossas bíblias por esse novo texto, o Santo Ser”.
No domingo passado recomeçamos nossas classes de escola dominical. Insistimos na participação de todos. Algumas razões para isso: Precisamos prosseguir crendo que “a palavra de Deus é a única regra de fé e prática”. É ela que molda a vida e o comportamento dos filhos de Deus. Jesus censurou os escribas e fariseus porque a raiz dos seus erros estava no fato de não conhecerem as Escrituras e nem o poder de Deus (Mt. 22.29). Precisamos das escrituras para dar sentido a nossa humanidade. Precisamos da Palavra de Deus para compreender e experimentar a liberdade. Precisamos das Escrituras para moldar nossa sexualidade de forma que o amor não seja corrompido pelo individualismo. Precisamos da Palavra de Deus para dar aos nossos filhos uma educação que aponte para os caminhos da justiça e da paz.
Enfim, precisamos das Escrituras para uma espiritualidade sadia, para conhecer o Deus revelado em Cristo, experimentar o poder do Espírito Santo, gozar a alegria da comunhão e viver a esperança da vida eterna.
Fonte: IPP
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