A Vida Cristã na Prática
por Joshua Harris
Olhando para trás, compreendo que meu estágio [na igreja local] não foi apenas um treinamento para o ministério.
Foi um treinamento no entendimento do que é a vida da igreja.
Em muitas maneiras, foi uma experiência árdua.
Aprendi que a vida em uma igreja local não era, de modo algum, como uma conferência.
Nas conferências, era relativamente fácil ir a uma cidade num fim de semana, parecer impressionante às pessoas que não me conheciam e parecer bom quando ensinava uma mensagem que havia apresentado centenas de vezes.
Ser um pastor em uma igreja local era totalmente diferente.
Não parecia impressionante, quando as pessoas me viam diariamente.
Não bastava eu ter algumas poucas mensagens inspiradoras.
Eu precisava estudar a Palavra de Deus e ajudar as pessoas a aplicarem-na às situações da vida real.
Tinha de aprender como a morte e a ressurreição de Jesus faziam a diferença nos vales de sofrimento sombrios – coisas que eu não tinha encarado quando ia de uma cidade para outra realizando conferências.
A vida na igreja local é muito mais difícil e menos glamorosa.
Entretanto, é mais prazerosa e mais recompensadora do que qualquer coisa de que tenho participado.
Vi o evangelho mudando pessoas.
Não somente lágrimas e promessas de mudança nas respostas aos apelos ao final de cultos, mas também mudança verdadeira e permanente em pessoas e famílias.
Vi o corpo de Cristo vivendo, respirando e agindo.
Vi o amor de Jesus tornado real à medida que os membros choraram uns com os outros devido à morte de uma criança, socorreram uns aos outros em tempos de necessidade, encorajaram uns aos outros em tempos de tentação e dúvida.
Como diz um antigo ditado, a igreja não é um edifício ou uma reunião – é um povo.
Mas você nunca consegue ver isso se o seu envolvimento limita-se às reuniões em um prédio.
A verdadeira beleza de pessoas sendo uma igreja só é vista quando você permanece por tempo suficiente para vê-los amando e servindo uns aos outros.
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