Devocional 08/08/12 - Perdão



8 de agosto 

Perdão 

LEITURA BÍBLICA 
Jeremias 36.1-7 

Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores (Mt 6.12). 

É uma contradição declarar: “Eu não perdoo ninguém!” e ao mesmo tempo professar ter muita fé no Senhor. Se alguém age assim não agrada a Deus, pois o perdão faz parte de sua natureza amorosa e também é um mandamento aos que creem. Com amor, Deus perdoa quando alguém se arrepende de seus erros, confessa-os e decide abandonar seu modo errado de viver. Mas ele não concede um perdão geral – é necessário um tratamento justo das ofensas, que são como dívidas diante do Senhor. No texto que lemos hoje vemos o quanto Deus deseja perdoar. Israel foi desobediente, mas não se arrependeu para que pudesse evitar o juízo. Era lógico que o castigo seguisse imediatamente. Mas a mensagem divina é do amor que busca quem erra, avisando que ainda poderiam ser perdoados se abandonassem sua má conduta (v 7). Deus dilatou a sua paciência ao máximo, contudo sem deixar de lado a justa medida de que “o que o homem semear, isso também colherá” (Gl 6.7b). O perdão de Deus seria concedido na condição de o povo demonstrar arrependimento por seus erros e voltar a adorar somente a Deus. 

Considerando o versículo em destaque, você talvez tenha perguntado por que Jesus acrescentou ao pedido de perdão divino que ele aconteça conforme nós perdoamos aos outros. Ele quis mostrar que não entendemos nada sobre o perdão quando pensamos que alguém não merece ser perdoado porque nos ofendeu. Deus perdoa pela graça, sem que o mereçamos. Quem demonstra constantemente uma atitude perdoadora reflete o que Deus quis ensinar: perdoar por graça imerecida. Se você se lembrar de alguém que o ofendeu de alguma maneira, conceda-lhe o perdão. Obedeça ao ensino de Jesus: “Vá primeiro reconciliar-se com seu irmão; depois volte e apresente sua oferta” (Mt 5.24b). É justo desejar que aquele que errou peça perdão; mas o ofendido sempre pode dar o primeiro passo para restaurar a paz. - TL 

“Apenas a experiência de sermos perdoados capacita-nos a perdoar os outros” – Philip Yancey

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