Seguindo Deus de Perto [2]


por A.W. Tozer
# Excertos Extraídos de À Procura de Deus

“E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti,
o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste". (João 17.3 ).

Deus é uma pessoa, e nas profundezas de Sua poderosa natureza Ele pensa, deseja, tem gozo, sente, ama, quer e sofre, como qualquer outra pessoa. 

Em seu relacionamento conosco, Ele se mantém fiel a esse padrão de comportamento da personalidade. 

Ele se comunica conosco por meio de nossa mente, vontade e emoções. 

O cerne da mensagem do Novo Testamento é a comunhão entre Deus e a alma remida, manifestada em um livre e constante intercâmbio de amor e pensamento. 

Esse intercâmbio, entre Deus e a alma, pode ser constatado pela percepção consciente do crente. É uma experiência pessoal, isto é, não vem através da igreja, como Corpo, mas precisa ser vivida, por cada membro. 

Depois, em conseqüência dele, todo o Corpo será abençoado. E é uma experiência consciente: isto é, não se situa no campo do subconsciente, nem ocorre sem a participação da alma (como, por exemplo, segundo alguns imaginam, se dá com o batismo infantil), mas é perfeitamente perceptível, de modo que o homem pode “conhecer” essa experiência, assim como pode conhecer qualquer outro fato experimental. 

Nós somos em miniatura, (excetuando os nossos pecados) aquilo que Deus é em forma infinita. Tendo sido feitos a Sua imagem, temos dentro de nós a capacidade de conhecê-lO. 

Enquanto em pecado, falta-nos tão-somente o poder. 

Mas, a partir do momento em que o Espírito nos revivifica, dando-nos uma vida regenerada, todo o nosso ser passa a gozar de afinidade com Deus, mostrando-se exultante e grato. Isso é este nascer do Espírito sem o qual não podemos ver o reino de Deus. 

Entretanto, isso não é o fim, mas apenas o começo, pois é a partir daí que o nosso coração inicia o glorioso caminho da busca, que consiste em penetrar nas infinitas riquezas de Deus. 

Posso dizer que começamos neste ponto, mas digo também que homem nenhum já chegou ao final dessa exploração, pois os mistérios da Trindade são tão grandes e insondáveis que não têm limite nem fim. 

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